Há mais que uma pastelaria Nilo em Luanda e estou quase convencida que é um franchising. Já bebi uma bica pelo menos em duas.
As portas de vidro, uma a dizer "entrada" e outra a dizer "saída" oferecem-nos a expectativa de ar condicionado.
Ar condicionado? Tem. Mas não há.
Depois do pré-pagamento - que se atrasa ligeiramente pela falha de electricidade momentânea - dirijo-me ao balcão e por instantes diria que tinha entrado na Cister (confeitaria do Príncipe Real). Pastéis de nata, bolas de berlim, palmiers, rins, pastéis de feijão, pães com chouriço, bolos de arroz, papo-secos, tudo com ar delicioso.
"É cheia?"
"Não, é normal."
E a funcionária, com um sorriso desconfiado, na sua farda quase impecável, rosa e branca, touca na cabeça e havaianas nos pés (a condizer com a indumentária) entrega-me minutos depois uma das bicas mais bem tiradas que já bebi.
"É mais um pastel de nata por favor."
Futuramente, vou ficar só pela bica.
1 comentário:
Viva as aventuras em Luanda! Mesmo os momentos menos agradaveis. Beijoca de NL.
Enviar um comentário